30.1.13

VII

  Ascendemos à acréscimos aparatosamente singelos, substituímos as feições de certos vícios, decretamos sermos algo do que temos, fingimos que temos algo do que somos. Não há porta que faça barulho se souber fechá-la. Ainda existe alguém que se respeita? Desassimilamos algo que sem o qual não poderíamos simplesmente ser e ainda assim desconhecemo-nos sob o reflexo de quem algum dia seremos. De todas, essa é mais errônea vereda - humanidade. À procura de valores inatos - parece páscoa.
  E é... Parece um velho estandarte... Essa é a vida como a conheço, um pote frágil sobre outro e sempre há um pedaço partido; levados pelos detalhes, nem tudo o que reluz é ouro. Aparentemente satisfeito e tende ao erro, percebeu que não é bom estar em um lugar que há perigo a cada passo? Como um andarilho em zona de conforto acaba sendo atropelado, como isso e como aquilo enquanto a fila anda e só resta o estômago. Essa é a vida como a conheço.

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