Às vezes você quer ir ao inferno;
Queria ter um ótimo terno
Para nobremente se entorpecer;
E buscar seu auto afogamento
No canto de ninar dos sábios.
Às vezes tento resgatar minhas lágrimas
Entretendo-me nos meus sentimentos odiados,
Para redimir quanto à morte que me adentra.
Eu me tornei meu deserto.
Às vezes quero me acostumar com minha própria metade;
Forjar sonhos e me fundir nas quimeras reais;
Aspirar paixão a cada passo como um câncer;
Ser feliz só por olhar no espelho.
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