23.1.13

IV

  Ainda desejo o que já abandonei, passei a cismar pelo o que ainda não experimentei; me permita fugir de tudo o que eu fui e do que não fui. Há uma febre, duas ondas pelas venturas do que me cerne; - sentimentos isolados, ilhados de tal maneira que não carecem de cessar; - desacatado. - não sinto o que acredito, desavio em cada desejo do que eu sinto; impeli-me e não ostento culpa, erradicado foram os últimos tempos, errado por cada transição, auto-traição. - Condicionado.
  Seria melhor não existir? Desesperançoso na única coisa que sei fazer, volúvel sem limites, afoito em demasia, desistindo em certo modo, trope(ç)ando em cada plano de ação impedido de desdobrar-se, contrastante cenário de impulsos, corroborando por tal elã e desistindo em certo modo.
  Desreprimir o que condena, me sinto nu pelas mudanças e quero ter saboreado o que condenava, era melhor ter me afogado por outras bandas.
Minha(e)mente(e)reprova.


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