2.4.13

XXII

Meu sapato preferido furou
E pedrinhas entram dentro dele,
Acabam me machucando.

Pela velocidade tivemos de pagar um preço bem alto,
O arroz não é mais como antigamente - disse-me ele.
Bem, não sou mais o mesmo que antigamente;
Sabes tudo: doravante as crises cessarão e pouco restará de mim.

Incógnita eu estar me tornando apenas lembranças.

Quem cospe não quer receber uma cusparada de volta.

Parei de querer encontrar qualquer mordida na razão.
Eles não têm sentimentos, mas ainda assim se matam como antigamente.

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