O que eu odiei, o que eu combati tornou-se minha vida;
Entusiasmei-me muito rápido, e mais rápido ainda perdi a vontade.
Num ato voluntário de razão desconhecida, como um jejum,
As qualidades se perderam, o que nos mantinha ao mundo teve suas bases fragilizadas.
Tudo o que tinha de humano, de piedoso.
Odeio o que as pessoas creem ser o normal.
Totalmente sem controle.
Sinto falta dos meus quinze anos,
Depois disso apenas fui quebrando minha cabeça, parte por parte,
Até sobrar apenas eu.
O que é saber o que quer e fazer outra coisa?
A sensação de ter algo escorrendo entre as mãos abrasa.
Odeio porque foi o que me restou fazer,
Porque sempre fui hipócrita.
Odeio o que eu nunca fiz.
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