25.6.16

LVIII (Mártir sob o sol)

Que vontade louca de enlouquecer;
Saio de casa apressado, com rumo, mas sem norte.
Minha luz interior queimou.

Vamos brincar com uma máquina de corte?!
Quem de nós ficar vivo carregará sobre os ombros
O ardor de inúmeras gerações:
De não ser o que se quer,
De falecer ainda em vida.

O caso que está (ex)posto não somente  necessita a cura,
Há que se ter admiração pelo mar
E alguma malícia para ousar.

Mudar a história não é fácil e demora,
Por vezes até penso que o próprio tempo nos explora,
Nos fazendo esperar para se o que sonhamos irá ocorrer.

Sonhamos diferente,
Cada um pro seu lado.
O odor de dor infesta o ar
E acabou com minha plantação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário