30.8.13

XL (23/07/11)

Num vinte e três de julho volto às vinte e três horas,
Volto de um festa boa, mas eu estava chato;
Não chato, estava só... estou só como nunca.
Porém não é a isso que escrevo.
Volto cedo pois no dia seguinte seria aniversário da minha vó;
Ela estava eufórica, faria sessenta anos, talvez achasse que nasceria de novo.
Chego então no horário que já citei;
Minha mãe estava chapada de calmantes,
Falava uma porção de merda,
Chegando até a quebrar copo,
Achei que iria acabar com tudo...
Antes fiquei com medo de eu acabar com tudo,
Pois sempre acabei com as festas de família.
A inveja que ela sente por sua irmã e, quiçá, o ódio que sente por mim estavam visíveis a olho nu.
Então comemos o bolo,
Todos foram dormir,
E aqui estou eu mais só do que nunca.

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